Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, gerou polêmica ao fazer uma postagem nas redes sociais que rapidamente apagou, revelando um descontentamento profundo com a atual situação política e econômica. Em um momento de tensão, ele criticou as tarifas impostas pelo governo Trump sobre produtos brasileiros, sugerindo que o presidente dos EUA deveria suspender a taxa de 50% e sancionar aqueles que, segundo ele, perseguem cidadãos e empresas americanas.
A postagem, que alcançou mais de 70 mil visualizações antes de ser excluída, expôs não apenas a fragilidade do discurso bolsonarista sobre direitos humanos, mas também uma divisão interna na família Bolsonaro. Flávio, que já havia se posicionado como um dos protagonistas na luta política, parece ter agido sem consultar os aliados, gerando especulações sobre uma possível rivalidade com seu irmão, Eduardo Bolsonaro, que também busca espaço no cenário político.
A urgência da situação é palpável: a operação contra Jair Bolsonaro está em andamento, e a pressão sobre a família aumenta à medida que os desdobramentos da crise se intensificam. Flávio, ao mencionar direitos humanos, contradiz seu histórico familiar e político, levantando questões sobre a coerência de suas palavras. O apagamento da postagem sugere uma tentativa de minimizar danos e evitar repercussões maiores, mas o print da mensagem permanece, eternizando sua declaração.
Enquanto a narrativa de culpa se volta contra o governo Lula e o ministro Alexandre de Moraes, a família Bolsonaro enfrenta um dilema: como salvar a própria pele em meio a um mar de controvérsias? A luta pelo protagonismo e a busca por anistia revelam um embate interno que pode redefinir o futuro político do clã. A tensão é palpável e a sociedade aguarda ansiosamente os próximos capítulos dessa saga tumultuada.