O cantor Nuno Guerreiro, vocalista da banda Ala dos Namorados, faleceu aos 52 anos no dia 17 de abril de 2025, vítima de uma septicemia – uma infeção generalizada que evoluiu para insuficiência cardíaca, possivelmente agravada por uma pneumonia mal curada após uma gripe forte. A notícia abalou o mundo da música portuguesa, com tributos de fãs e colegas destacando o seu legado como voz icónica e o seu profissionalismo no Cineteatro Louletano, onde trabalhava recentemente.
Poucas horas após a confirmação da morte, a atriz Maria Vieira, conhecida pelas suas opiniões controversas, reagiu na rede social X (antiga Twitter), partilhando uma imagem de Nuno Guerreiro a ser vacinado contra a Covid-19. Na legenda, escreveu: “As pessoas jovens e de meia idade falecidas após a farsa do Covid e da administração das vacinas assassinas é avassaladora!”, insinuando uma ligação entre a morte do cantor e as vacinas.
A controvérsia escalou nos comentários, quando Vieira respondeu a um internauta: “Eu suspeito que ele terá morrido por causa das vacinas ou por complicações relacionadas com a SIDA”. Estas declarações, sem qualquer base oficial ou evidência médica, geraram indignação nas redes sociais e na imprensa, com internautas a questionarem se o artista seria portador do VIH/SIDA e a acusarem a atriz de especulação irresponsável e desrespeito à memória do falecido.
Autoridades de saúde e relatórios preliminares da autópsia confirmam que não há qualquer relação com vacinas ou SIDA; a morte resultou de complicações infecciosas, e a família pediu análises complementares para esclarecer a origem da septicemia. O caso reacende debates sobre desinformação em torno das vacinas Covid-19 e o impacto de teorias conspiratórias na saúde pública e no respeito aos falecidos.