**CONGRESSO DERRUBA IOF E ABRE CRISE GRAVE NO GOVERNO LULA**

Uma manobra surpreendente no Congresso Nacional levou à derrubada do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), acendendo um alerta vermelho para o governo Lula. O episódio, que marca o fim da “lua de mel” entre o Executivo e o Legislativo, foi orquestrado de forma meticulosa, evidenciando uma crise política profunda e potencialmente devastadora para a administração atual.

A votação, realizada em meio a um clima de tensão e sem o devido diálogo com o governo, resultou em 383 votos a favor da derrubada, incluindo membros de partidos que ocupam ministérios na gestão Lula. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, insinuou que a ação pode ser inconstitucional e que o governo não hesitará em levar a questão ao Supremo Tribunal Federal. “Eu sempre vou defender a Constituição”, afirmou Haddad, em meio a um cenário político cada vez mais conturbado.

As consequências dessa decisão são alarmantes: a medida não apenas fragiliza a arrecadação do governo, mas também gera um clima de instabilidade que pode comprometer a capacidade de Lula de cumprir promessas eleitorais e manter a confiança do mercado. O Congresso, ao invalidar um decreto que ajustava as alíquotas do IOF, demonstra não apenas um rompimento com o governo, mas uma clara intenção de desestabilizar a gestão atual, criando um embate que pode se intensificar nas próximas semanas.

A situação se agrava com a pressão do Centrão, que, ao bloquear a proposta, busca garantir a liberação de emendas parlamentares e fortalecer sua posição política. O clima de traição e desconfiança entre as partes é palpável, e a necessidade de um enfrentamento claro sobre a questão da justiça tributária se torna urgente.

Lula, que sempre se destacou pela capacidade de conciliação, agora se vê em uma encruzilhada: ou enfrenta a oposição de forma contundente, ou arrisca perder ainda mais apoio popular e político. A batalha pelo futuro do Brasil e pela estabilidade do governo está apenas começando. A pergunta que fica é: até onde o governo Lula está disposto a ir para reverter essa crise?