O julgamento do golpe continua em ritmo acelerado no Supremo Tribunal Federal (STF), com a ex-diretora de inteligência do Ministério da Justiça, Marília Alencar, prestando depoimento crucial. A tensão aumenta à medida que o ex-assessor de Jair Bolsonaro, Felipe Martins, contesta a investigação da Polícia Federal, alegando que não esteve presente em reuniões no Palácio da Alvorada, apresentando documentos que supostamente provam sua inocência. No entanto, a falta de registros de entrada nos dias mencionados levanta questões inquietantes sobre a veracidade das alegações.
Martins, defendido por um advogado de extrema direita, fez um discurso prolongado, tentando desmantelar as acusações contra ele. A defesa apresentou dados de movimentação de Uber e celular, mas a Polícia Federal contestou, afirmando que seu telefone não registrou atividade nos últimos meses. A falta de entradas em uma planilha oficial para os dias críticos de 7 e 19 de janeiro, quando ocorreram reuniões sobre a minuta golpista, provoca ainda mais controvérsia. O juiz, embora paciente, deu a Martins espaço suficiente, mas a atmosfera no tribunal é carregada de tensão e incerteza.
Enquanto isso, o general Mário Fernandes, uma figura central no esquema golpista e atualmente preso, está prestes a depor, gerando expectativa sobre suas revelações. O desenrolar dos eventos no STF ressalta a gravidade da situação política no Brasil, com os desdobramentos do julgamento impactando diretamente a confiança nas instituições democráticas. O país observa atentamente, enquanto os protagonistas dessa trama tentam se defender em meio a um mar de acusações e provas contraditórias. A próxima fase do julgamento promete trazer mais revelações explosivas e um aprofundamento nas investigações que podem mudar o rumo da política brasileira.