Diogo Jota, estrela do Liverpool e da seleção portuguesa, faleceu tragicamente há 12 dias em um acidente de carro que chocou o mundo do futebol e deixou sua família devastada. O pai de Diogo, Joaquín Silva, quebrou o silêncio e revelou a dor insuportável de perder não apenas um filho, mas dois, já que seu irmão, Andrés Silva, também estava no veículo. O acidente ocorreu na madrugada do dia 3 de julho de 2025, quando o Lamborghini que Diogo dirigia perdeu o controle na autovia A5, resultando em uma colisão fatal que deixou ambos os irmãos presos nas chamas.
A ligação que Joaquín recebeu às 2 da manhã mudou sua vida para sempre. A voz da Guarda Civil espanhola trouxe uma notícia que ele nunca imaginou ouvir: seus filhos estavam em um grave acidente. Desesperado, ele dirigiu até a cena, apenas para ser confrontado com a realidade cruel da tragédia. O pai, que sempre foi o pilar da família, agora se vê lutando para sustentar sua esposa e os três netos que não conseguem entender a perda imensurável.
O funeral de Diogo, realizado em Gondomar, foi um tributo emocionante, com homenagens de jogadores como Cristiano Ronaldo e Mohamed Salah, e um minuto de silêncio em todos os estádios da Premier League. Joaquín, apesar de sua dor, se manteve firme, sabendo que precisava ser a força da família. Ele agora vive para manter viva a memória de Diogo, ajudando a cuidar dos netos e relembrando os momentos felizes que passaram juntos.
As investigações iniciais apontam que o acidente foi causado por uma combinação de velocidade excessiva e um pneu estourado, mas surgiram vozes discordantes que questionam as condições da estrada. Dois caminhoneiros que estavam na mesma via afirmam que o veículo não estava em alta velocidade e que a estrada apresenta problemas estruturais. Joaquín expressou sua indignação, clamando por justiça e mudanças na segurança das estradas, enquanto a dor de perder seus filhos o consome.
“É injusto que os filhos morram antes dos pais”, desabafou Joaquín, revelando a impotência que sente diante da perda. Ele se recusa a deixar que a memória de Diogo se apague, e cada dia é uma luta para encontrar sentido em sua nova realidade. O pai, que sempre acreditou que deveria partir primeiro, agora enfrenta uma dor que poucos conseguem imaginar. “Nada prepara um pai para enterrar um filho, muito menos dois”, disse Joaquín, enquanto as lágrimas escorriam por seu rosto.
Os apelos de Joaquín por justiça ecoam em um momento em que o mundo do futebol se une em luto, mas ele busca mais do que homenagens. Ele quer que as autoridades reconheçam as falhas que levaram à morte de seus filhos. “Se esta história te tocou o coração, não podemos esquecer. Precisamos de mudanças reais”, concluiu Joaquín, determinado a lutar pela memória de Diogo e pela segurança de todos os que ainda estão nas estradas.