Num momento que abalou o mundo do futebol como um trovão, o jovem filho da estrela do Liverpool, Diogo Jota, foi apanhado num turbilhão emocional junto ao túmulo de seu pai. Apenas semanas após a morte chocante e prematura do avançado português num trágico acidente de carro nos arredores de Liverpool, o pequeno Duarte Jota, de apenas dois anos, fez uma peregrinação ao local sombrio que agora guarda o último descanso do seu herói. Com as mãozinhas trêmulas, o menino acendeu uma única vela cintilante, com lágrimas escorrendo pelo seu rosto inocente, e proferiu uma frase de seis palavras tão profunda, tão crua, que silenciou a pequena multidão de familiares e amigos reunidos ao redor. “Papai, o teu fogo arde em mim agora.” Essas palavras, simples mas avassaladoras, pairaram no ar como uma promessa vinda do além, causando arrepios em todos que as ouviram.
A tragédia que se desenrolou ainda parece um pesadelo do qual ninguém consegue acordar. Diogo Jota, a sensação de 28 anos cujos ataques relâmpago e paixão incansável iluminavam Anfield, partiu num instante. Foi numa noite chuvosa de início de setembro quando o seu elegante Audi preto derrapou numa estrada escorregadia durante uma viagem rotineira de volta do treino. Testemunhas descreveram uma cena angustiante: o carro girando fora de controle, colidindo contra uma barreira e explodindo em chamas. Os socorristas retiraram Diogo dos destroços, mas já era tarde demais. O homem que conquistou corações de Porto à Premier League, que celebrava golos com aquele sorriso contagiante e um soco no ar, foi declarado morto no local. O Liverpool FC, a cidade e toda a fraternidade do futebol mergulharam em luto. As bandeiras em Anfield foram hasteadas a meio mastro, os adeptos acenderam milhares de velas em tributo, e o Kop cantou “You’ll Never Walk Alone” até suas vozes falharem.
Mas, entre o mar de cachecóis vermelhos e rostos manchados de lágrimas, foi o pequeno Duarte quem capturou a essência mais crua da perda. Diogo e sua esposa, Rute Cardoso, receberam Duarte apenas meses antes de a ascensão meteórica de Diogo ao estrelato realmente decolar. O menino era a sombra do pai, seguindo-o pelo campo de treino, imitando seus dribles com uma bola de plástico no jardim. Diogo frequentemente compartilhava fotos enternecedoras nas redes sociais: Duarte com um uniforme minúsculo do Liverpool, vibrando loucamente enquanto o pai marcava mais um brace contra o Manchester United. “Meu pequeno número 20,” Diogo legendava uma foto, com os olhos brilhando de orgulho. Agora, essa alegria estava destruída. Rute, devastada e apoiando-se na sua família unida, decidiu que era hora de Duarte se despedir. “Ele continuava perguntando onde estava o papai,” confidenciou ela mais tarde a amigos próximos. “Não podia protegê-lo para sempre.”
A visita ao túmulo aconteceu numa tarde fresca de outono, do tipo em que o vento sussurra segredos entre as lápides. O Cemitério de St. Mary’s em Liverpool, um refúgio tranquilo pontilhado de pedras desgastadas, tornou-se o palco para este drama íntimo. Um punhado dos aliados mais próximos de Jota juntou-se: seu irmão André, também futebolista; os pais de Rute; e alguns colegas do Liverpool que se tornaram como família, incluindo Virgil van Dijk e Mohamed Salah. Eles formaram um círculo frouxo, com as cabeças baixadas, enquanto Duarte segurava um pequeno buquê de rosas vermelhas — a cor do Liverpool, claro. O menino, vestido com um moletom oversized de Jürgen Klopp que engolia sua pequena figura, caminhou hesitantemente em direção ao monte de terra fresco. O túmulo de Diogo era simples, mas comovente: uma laje de granito gravada com seu nome, data de nascimento e as palavras “Lenda Eterna de Anfield”. Um escudo do Liverpool estava gravado ao lado de uma bola de futebol, capturando para sempre o espírito do homem que marcou 65 golos em 182 jogos pelos Reds.
Enquanto o grupo observava em reverência silenciosa, Duarte ajoelhou-se, seus joelhos afundando na grama úmida. Ele mexeu com uma caixa de fósforos, seus dedinhos tremendo tanto que Rute teve de segurar sua mão. Finalmente, a vela acendeu, sua chama dançando como uma celebração de golo na brisa. Foi então que as lágrimas vieram — soluços grandes e engasgados que sacudiram seu pequeno corpo. “Papai!” ele gritou, pressionando a testa contra a pedra fria. O som rompeu o silêncio, como uma adaga nos corações dos presentes. André Jota virou-se, enxugando os olhos, enquanto Salah colocou uma mão reconfortante no ombro de Rute. Mas então, em meio à dor, Duarte ergueu a cabeça, sua voz um sussurro levado pelo vento: “Papai, o teu fogo arde em mim agora.”
As palavras caíram como um trovão. Seis palavras simples, mas com a força de um golo decisivo numa final da Liga dos Campeões. Todos ficaram paralisados. O que significava? Teria Diogo compartilhado alguma história não contada com seu filho, uma metáfora para a paixão que impulsionava cada corrida sua pela ala? Ou seria a sabedoria pura de uma criança, sentindo o espírito indomável do pai vivendo dentro de si? Sussurros percorreram o grupo. Van Dijk, o capitão estoico, murmurou: “Isso é o Diogo bem aí — passando a tocha.” Salah assentiu, com os olhos embaçados. “O menino tem isso no sangue.” Rute tomou Duarte nos braços, mas até ela ficou atónita, segurando-o perto como se quisesse absorver o peso dessas palavras.
O momento espalhou-se rapidamente como um incêndio pelos tabloides e redes sociais, embora os detalhes fossem mantidos sagrados pela família. Os adeptos, já abalados pela perda, agarraram-se à história como um farol de esperança. “Se um menino de dois anos pode encontrar essa força,” postou um torcedor online, “todos nós podemos.” O treinador do Liverpool, Arne Slot, que assumiu poucos meses antes da tragédia, dedicou o próximo jogo da equipa — uma vitória sofrida por 2-1 contra o Everton — a Diogo. “Aquele fogo que o Jota tinha? Não se foi,” disse Slot após o jogo. “Está em todos nós agora.” O clube revelou um mural de Diogo fora de Anfield, com as palavras de Duarte gravadas sutilmente na base, um aceno ao legado que se desdobra.
Mas, por trás do glamour do campo, a família Jota lida com um vazio que nenhum tributo pode preencher. Rute afastou-se dos holofotes, focando-se em criar Duarte e os outros filhos em meio ao luto. Rumores circulam de que ela considera voltar para Portugal, onde as raízes de Diogo estão profundamente fincadas em Massarelos. André Jota, assumindo o papel de pilar da família, insinuou lançar uma fundação em nome de Diogo para apoiar jovens talentos de origens desfavorecidas — muito como os campos que o próprio Diogo organizava em casa. “Ele gostaria que o fogo continuasse a arder,” disse André numa rara entrevista.
À medida que os dias se misturam em semanas, o voto inocente de Duarte ecoa mais alto. A chama daquela vela, embora apagada pelo vento, simboliza mais do que luto. É uma faísca de resiliência, o amor inabalável de uma criança desafiando a sombra da morte. No mundo do futebol, onde heróis surgem e caem como estações, a história de Diogo Jota não termina em tragédia, mas no laço inquebrável entre pai e filho. “Papai, o teu fogo arde em mim agora.” Essas seis palavras? Não são apenas um tributo — são um grito de batalha para o futuro. E enquanto o Liverpool avança, com o rugido de Anfield abalando os alicerces, não podemos deixar de nos perguntar: será que o pequeno Duarte um dia calçará aquelas chuteiras e carregará a chama ele mesmo?
O mundo do futebol observa, sem fôlego. O túmulo pode estar silencioso, mas o legado grita em frente.