Luto no PCP: Morreu Orlanda Rodrigues, militante comunista e esposa de António Filipe

O Partido Comunista Português (PCP) e a comunidade de Loures estão de luto com a morte de Orlanda Rodrigues, militante histórica e ex-presidente da Junta de Freguesia de Loures, que faleceu no sábado, 5 de julho de 2025, aos 62 anos, após uma doença prolongada não revelada publicamente. Esposa do ex-deputado e candidato presidencial apoiado pelo PCP, António Filipe, Orlanda era uma figura de referência na defesa dos valores de Abril e na luta por uma sociedade mais justa e fraterna, deixando um legado de coragem, tenacidade e solidariedade.

Morreu a militante comunista Orlanda Rodrigues, mulher de António Filipe |  PCP | PÚBLICO

Educadora de infância de formação, Orlanda Rodrigues dedicou grande parte da sua vida profissional ao serviço público na Câmara Municipal de Loures, onde trabalhou de 1994 a 2024, desempenhando funções como secretária no Gabinete de Apoio à Presidência e integrando a equipa de animação da Biblioteca Municipal José Saramago. Militante comunista desde jovem, foi dirigente da Comissão Concelhia de Loures do PCP e presidiu ao Centro de Cultura e Desporto do Município entre 2014 e 2019, além de liderar a Junta de Freguesia de Loures no mandato de 2017 a 2021.

A Comissão Concelhia de Loures do PCP expressou “profundo pesar” pela perda, descrevendo-a como uma “militante comunista de convicções profundas” que granjeou respeito em todas as funções que exerceu. A Junta de Freguesia de Loures também manifestou solidariedade à família e amigos, destacando o seu contributo para a comunidade. Nas redes sociais, amigos e camaradas partilharam mensagens de condolências, recordando a sua humildade e dedicação inabalável às causas sociais.

Morreu a militante comunista Orlanda Rodrigues, mulher de António Filipe |  PCP | PÚBLICO

O funeral realiza-se esta terça-feira, 8 de julho, às 14h, no Centro Funerário de Cascais, onde familiares, incluindo o marido António Filipe e os filhos, prestarão o último adeus. A partida de Orlanda Rodrigues deixa um vazio no movimento comunista e na vida cultural de Loures, mas o seu exemplo de compromisso com os ideais humanistas perdurará como inspiração.