O mundo do futebol ficou em polvorosa após o polêmico gol de Cristiano Ronaldo na semifinal da UEFA Nations League entre Portugal e Alemanha, no Allianz Arena. A jogada, que resultou no gol da virada para os portugueses, gerou protestos intensos dos alemães e discussões acaloradas entre torcedores nas redes sociais. Muitos questionaram se o craque português estaria impedido ao receber o passe decisivo de Nuno Mendes.
Diante da enorme repercussão, a FIFA finalmente se pronunciou oficialmente nesta quinta-feira para esclarecer o lance e encerrar a polêmica. O presidente da entidade, Gianni Infantino, explicou detalhadamente a decisão do VAR e a interpretação da regra do impedimento:
“A jogada de Cristiano Ronaldo foi corretamente validada, seguindo rigorosamente a Lei do Impedimento da FIFA. Para estar impedido, o jogador deve estar mais próximo da linha de gol adversária do que tanto a bola quanto o penúltimo defensor no momento do passe. No lance em questão, Ronaldo estava à frente dos defensores, mas não estava à frente da bola no momento em que recebeu o passe. O VAR semiautomatizado confirmou que, no exato instante do passe de Nuno Mendes, Ronaldo estava alinhado atrás da bola. Por isso, o gol foi absolutamente legal”, explicou Infantino.
O presidente da FIFA ainda ressaltou: “A tecnologia VAR existe para dar precisão às decisões e corrigir possíveis injustiças. O ângulo das câmeras de transmissão pode enganar os torcedores, mas o sistema utilizado é totalmente confiável. O gol de Ronaldo é exemplo claro de como o futebol moderno se beneficia dessas inovações.”
Assim, fica encerrada a discussão: o gol de Cristiano Ronaldo foi legítimo, pois ele não estava em posição irregular, já que recebeu a bola estando atrás dela, apesar de superar a última linha defensiva alemã. A FIFA reforçou que este é o entendimento correto da lei do impedimento e que o lance serviu de exemplo para a correta aplicação do VAR em grandes competições internacionais.
Mais uma vez, Cristiano Ronaldo protagoniza um capítulo decisivo na história do futebol — e, dessa vez, com a chancela máxima da FIFA.