Um trágico episódio abalou o Brasil: a morte da icônica modelo dos anos 80, Adriana de Oliveira, levanta questões inquietantes sobre omissão de socorro e a verdadeira causa de sua fatalidade. Adriana, que conquistou os holofotes e se destacou como uma das top models mais promissoras da época, foi encontrada sem vida em um sítio em Minas Gerais, após uma série de eventos que culminaram em uma overdose.
No dia 27 de janeiro de 1990, Adriana, de apenas 20 anos, estava em um fim de semana com amigos quando, após consumir drogas e álcool, começou a ter convulsões. O namorado, Ciro Roberto Azevedo Marques, e amigos tentaram reanimá-la, mas hesitaram em levar a jovem ao hospital, possivelmente temendo as consequências legais de suas ações. O desespero tomou conta deles enquanto a situação se agravava, e mesmo com tentativas de reanimação, Adriana não resistiu.
A polícia chegou ao local e, ao investigar, encontrou indícios de uso de drogas, incluindo cocaína e tranquilizantes. Ciro e os amigos foram acusados de omissão de socorro, mas fugiram, tornando-se foragidos. Eventualmente, foram apresentados à justiça, mas a investigação se arrastou e, em 1992, o caso foi encerrado sem culpados, gerando indignação e tristeza na família da modelo.
A morte de Adriana não foi apenas uma tragédia pessoal, mas um alerta sombrio sobre os perigos do mundo das drogas e as consequências de decisões impulsivas. Enquanto Ciro seguiu sua vida como advogado bem-sucedido, Adriana permanece como uma lembrança dolorosa de que, por trás do glamour, existem riscos que podem custar a vida. A história de Adriana de Oliveira é um lembrete devastador de que o brilho da fama pode esconder sombras profundas.
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