Carmen Silva, a Pérola Negra da música brasileira, faleceu em 26 de setembro de 2016, deixando um legado impressionante, mas também uma triste história de esquecimento. Nascida em 22 de março de 1945, em Veríssimo, Minas Gerais, Carmen começou sua vida como empregada doméstica e babá, mas nunca deixou de sonhar em ser cantora. Com uma voz inconfundível, ela conquistou o Brasil nos anos 60 e 70, com sucessos como “Adeus Solidão” e “O Amor é um Bichinho”. Sua trajetória foi marcada por lutas, incluindo pressões da indústria musical para cantar samba, um gênero com o qual nunca se identificou.
Após um divórcio doloroso e uma batalha contra a depressão, Carmen encontrou consolo na música gospel, lançando álbuns que a reergueram temporariamente. No entanto, sua saúde deteriorou-se nos últimos anos, culminando em uma internação grave que resultou em sua morte aos 71 anos. O sepultamento foi uma cerimônia emocionante, com amigos e familiares cantando suas canções mais queridas.
Hoje, Carmen Silva é uma figura esquecida, não reverenciada como outras lendas da música brasileira. Seu legado, embora impactante, é frequentemente ignorado pela mídia. A história de Carmen é um lembrete doloroso de como a fama pode ser efêmera e como talentos brilhantes podem ser apagados do cenário musical. É um chamado à memória coletiva para que não deixemos que artistas como ela sejam esquecidos. A música de Carmen ainda ecoa, e sua história merece ser recontada e celebrada.
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