**GENERALS IN THE STF DEFENDANT’S BENCH: A CONFESSION THAT SHOCKS THE NATION**
Em uma reviravolta alarmante, o general Mário Fernandes, ex-secretário executivo da Presidência durante o governo Jair Bolsonaro, admitiu no Supremo Tribunal Federal (STF) sua autoria no polêmico “plano punhal verde amarelo”, um esquema aterrador que visava assassinar altas autoridades do Brasil, incluindo o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. A revelação, feita durante um interrogatório na última quinta-feira, levanta questões cruciais sobre a segurança e a integridade das instituições brasileiras.
O plano, que foi descoberto em uma operação da Polícia Federal em novembro de 2024, era descrito por Fernandes como uma simples “análise de risco”, mas a gravidade da confissão não pode ser subestimada. O general, membro das forças especiais do Exército, tentou minimizar sua responsabilidade, alegando que o documento nunca foi apresentado a ninguém. No entanto, a natureza do plano, que previa assassinatos a serem realizados logo após a diplomação de Lula, revela um nível de comprometimento alarmante e uma possível conivência dentro das Forças Armadas.
O silêncio ensurdecedor do alto comando militar diante dessa confissão é igualmente preocupante. Especialistas, como o professor Manuel Domingos Neto, alertam que esse silêncio reflete uma tentativa de preservar a imagem institucional das Forças Armadas, que já enfrenta um desgaste profundo na confiança pública. A situação é crítica: enquanto o Brasil se vê em meio a um intenso debate sobre sua autonomia militar e suas relações com os Estados Unidos, a confiança da sociedade nas Forças Armadas despenca.
À medida que o julgamento se aproxima, o país se pergunta: até onde vai a influência militar na política brasileira? A confissão do general não é apenas uma questão de responsabilidade individual, mas um sintoma de um problema sistêmico que precisa ser urgentemente abordado. O futuro da democracia brasileira pode depender disso.